O conceito é antigo e já usado comercialmente, mas nunca
atingiu o rendimento e a flexibilidade que poderiam viabilizar sua adoção em
escala global.
Agora, Theodore Abraham e seus colegas da Universidade
Monash, na Austrália, apresentaram uma nova termocélula com praticamente todos
os requisitos para operar em escala industrial - recolhendo o calor das
chaminés, por exemplo.
A nova termocélula, feita com líquidos iônicos, pode ser
usada para gerar eletricidade a partir do "vapor sujo" que sai das
usinas termoelétricas a carvão, em temperaturasem torno de 130° C.
Para isso, o vapor deve passar através da superfície externa
de um dos eletrodos da célula, para mantê-lo quente, enquanto o outro eletrodo
permanece em contato com o ar ambiente ou com água de refrigeração.
"Verificamos que ela funciona em temperaturas elevadas
típicas de importantes fontes de calor, em oposição aos sistemas à base de
água, que não operam a temperaturas acima dos 100 graus Celsius," disse o
professor Douglas MacFarlane.
"A termocélula é uma alternativa de uma concepção
flexível, barata e adequada para aproveitar o calor excedente na faixa dos 100
a 200 graus Celsius," completou.
Tão importante quanto a flexibilidade, a nova célula
termoelétrica apresentou o rendimento mais elevado já registrado até hoje para
o aproveitamento dessa faixa de temperatura.
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