quarta-feira, 21 de maio de 2014

Nova descoberta permite a criação de eletrônicos à base de Grafeno

Grafeno

O processo só é possível porque os cientistas descobriram uma maneira de fazer com que os elétrons atuem como fótons. Assim, é necessário aquecer o material composto por nanopartículas de grafeno a 1000ºC. O silício presente no meio é totalmente derretido, sobrando apenas nanofitas de grafeno com bordas perfeitamente lisas.
O mais importante de todo o processo é a formação das bordas lisas. Elas são responsáveis pela melhor locomoção dos elétrons ao logo do grafeno. Dessa forma, os elétrons passam a se comportar como luz, sem dispersão e praticamente sem resistência graças ao formato da fibra.
A nova forma de eletrônicos a base de grafeno é possível porque as nanopartículas atuam como semicondutores. A diferença entre a nova descoberta e o grafeno comum é que os transistores comuns feitos com o material não podem ser desligados. Agora, pode haver uma forma de desligar os aparelhos.
Contudo, cientistas ainda necessitam aperfeiçoar as nanopartículas, para que essas possam ser utilizadas na confecção de eletrônicos. Isso é uma aplicação da tecnologia do futuro, mas que pode estar mais próximo do que imaginamos.

O Grafeno

O grafeno é composto por átomos de carbonos reunidos, formando uma camada finíssima de grafite. Quando isolado, o grafeno ganha propriedades incríveis e pode substituir materiais raros e escassos.
O material foi descoberto em forma teórica pelo físico pelo Philip Russel Wallace em 1947, mas só em 1962 que ele se tornou realidade. Em 2004, o grafeno foi testado pela primeira vez como transistor e, desde então, é considerado o material do futuro por muitos cientistas.