Estudos indicam que em todo o planeta são produzidos aproximadamente 35 bilhões de toneladas de lixo anualmente. O problema é imensurável e já é considerado catastrófico.
Os municípios coletam em media 1,5 bilhões de toneladas de refugos. Essa quantidade supera a produção mundial de aço que é algo próximo a 01 bilhão de toneladas. Eles também dispensam em torno de 02 bilhões de toneladas de dejetos, o que é 20% superior a produção mundial de cereais.
Esses números retratam bem a crise sócia ambiental criada pela sociedade contemporânea que passou a ser conhecida como a civilização do lixo.
O conceito civilização do lixo surgiu na década de 60 nos países industrializados. Na época pequenos grupos agiam isoladamente e suas ações eram ignoradas pela mídia e pelos governantes.
A grande produção de dejetos fez com surgissem os métodos de reciclagem e também a criação de produtos biodegradáveis. A adoção das seguintes normas: repensar, reduzir, reutilizar e reciclar, na ordem estabelecida é a fórmula ideal para mitigar os danos causados ao meio ambiente.
Repensar significa encontrar meios de reduzir o descarte de dejetos, aplicando técnicas de reciclagem. Reduzir é controlar e também evitar o consumismo desnecessário. Reutilizar ou reaproveitar objetos de forma racional evitando que os mesmos sejam dispensados. Reciclar todo o tipo de matéria que possa ser reutilizável. Logo, o conjunto dessas ações tende a minimizar o impacto ambiental gerando o desenvolvimento sustentável.
Ao longo dos anos a conscientização popular fortaleceu os movimentos ambientalistas que passaram a pressionar os governantes reivindicando a criação de normas e leis que visavam à proteção e a preservação ambiental.
E com a aceleração do desenvolvimento urbano e o aumento na produção de bens de consumo surge um novo conceito a ecologia urbana. A ideia básica é que não basta preservar matas e rios, mas também é necessário adotar medidas, que visam melhorar a qualidade de vida da chamada civilização urbana.