segunda-feira, 31 de março de 2014

Sustentabilidade em alta



Sustentabilidade é o relacionamento saudável entre crescimento econômico,  a sociedade em si e a preservação ambiental.

É saber desfrutar sem prejudicar o meio ambiente. Ser sustentável é usar somente o necessário, conquistar um ponto de equilíbrio tanto para as pessoas como para o ambiente.

Viver ecologicamente correto, para algumas pessoas, é muito difícil. Mas inverter toda a situação, ou seja, restaurar tudo o que foi danificado, é mais ainda. Por isso que os profissionais que irão/estão se formando e os que estão na área de trabalho, principalmente nas áreas de engenharia, estão mudando sua visão  em relação a isso, por terem consciência de que os recursos naturais são finitos.
Para incentivar o crescimento econômico  na área de distribuição elétrica ou na área de telecomunicações, com consciência, foram desenvolvidos projetos de energia renovável, aquela que é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar, e portanto virtualmente inesgotáveis; como:
  1. O Sol: energia solar
  2. O vento: energia eólica
  3. Os rios e correntes de água doce: energia hidráulica
  4. Os mares e oceanos: energia energia maremotriz
  5. As ondas: energia das ondas
  6. A matéria orgânica: biomassa, biocombustível
  7. O calor da Terra: energia geotérmica
  8. Água salobra: energia azul

sexta-feira, 28 de março de 2014

Agora feito no Brasil Primeiro stent produzido no país para corrigir estreitamento em artérias ganha mercado





Cerca de 800 brasileiros já levam no peito o primeiro stent totalmente concebido e fabricado no país. O dispositivo metálico, usado para tratar pacientes cardíacos com estreitamento das artérias do coração, foi desenvolvido pela empresa Innovatech Medical, abrigada no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), em São Paulo. Stents são pequenos cilindros de telas metálicas, acompanhados de um balão, colocados em artérias do coração ou em vasos periféricos de outros locais do corpo parcialmente obstruídos por placas de gordura ou cálcio. Ao inflar o balão, o stent se expande, fazendo com que o sangue volte a fluir normalmente, evitando enfartes ou operações cirúrgicas de grande porte, como a colocação de pontes de safena.
Por meio de um procedimento chamado de angioplastia, que desobstrui a artéria, o conjunto é geralmente introduzido por meio de uma incisão na virilha do paciente até o local da lesão onde o stent será implantado. Uma corda guia, de 0,35 mm de espessura, é usada para orientar o deslocamento do balão. Quando chega ao local da lesão, o balão é inflado, esmagando as placas que causaram o entupimento e expandindo ostent, que se cola na parede interna da artéria, impedindo que ela se feche. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo do paciente junto com o cateter e a corda guia. Esse procedimento é realizado cerca de 100 mil vezes no Brasil por ano para implantação de stents coronários. Até o final de 2009, quando o Cronus entrou no mercado, todos os dispositivos utilizados eram importados, porque não havia tecnologia e fabricante no país. A empresa precisou de seis anos para pesquisar, desenvolver e iniciar a produção em escala industrial. Além de abastecer o mercado interno, há planos de exportar o produto. “Já recebemos pedidos de empresas espanholas e italianas que distribuem insumos médicos para hospitais”, afirma o físico Spero Morato, sócio-diretor da Innovatech.
Versão farmacológica
O Cronus é fabricado a partir de finos tubos de cromo e cobalto. É uma liga metálica considerada ideal para a produção do dispositivo por apresentar maior resistência mecânica, possibilitando a confecção de hastes mais finas do que as dos stents de aço inoxidável. A Innovatech oferece aos médicos uma família de stents com seis comprimentos (9 mm, 13 mm, 16 mm, 19 mm, 23 mm e 26 mm) e três diâmetros distintos (2,5 mm, 3 mm e 3,5 mm). O desenho do Cronus é de anéis conjugados, com hastes de 75 mícrons de espessura. “Suas características estruturais, com hastes de fina espessura e geometria única, parecem ser bastante adequadas para utilização como plataforma em stents farmacológicos”, destacaram os cardiologistas Daniel Chamié e Alexandre Abizaid, no artigo “Stent Cronus: chegou o momento de adotarmos um stentnacional?”, divulgado na edição de julho de 2009 da Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva, publicação oficial da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista. Stents farmacológicos são recobertos por drogas que previnem a proliferação do tecido da cicatriz da parede da artéria onde foi implantado, o que causaria uma nova obstrução do vaso. “[O Cronus] apresenta potencial de gerar baixo grau de injúria à parede do vaso e permitir distribuição homogênea do fármaco. A comprovação de boa flexibilidade e navegabilidade desse dispositivo pode permitir, ainda, sua utilização em vasos com anatomia mais complexa”, escreveram os especialistas, que clinicam no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo.


“O stent farmacológico está em fase de testes clínicos no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor) e já foi implantado experimentalmente em 40 pacientes”, afirma Melchiades Cunha Neto, dono da  Scitech e sócio de Morato na Innovatech – cada um tem 50% das cotas da empresa. “Nossa expectativa é de que, até o final deste ano, iremos obter a autorização da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], para iniciar a comercialização.” Além de fazer a montagem final do dispositivo e deixá-lo pronto para uso, a Scitech, vencedora do Prêmio Finep de Inovação Nacional na categoria média empresa, em 2008, também é responsável pelo revestimento polimérico para impregnação de drogas antirreestenose no stent da Innovatech, que impedem novo estreitamento da artéria.
A capacidade atual de produção do Cronus é de 600 peças por mês, mas a meta é chegar a 15 mil unidades por ano e, assim, conquistar 15% do mercado nacional. Esse objetivo será atingido com a ampliação da capacidade produtiva da Innovatech, com a aquisição de novos equipamentos. Para montar a estrutura atual, os sócios investiram US$ 200 mil do próprio bolso na compra de equipamentos importados, entre eles a máquina que faz o corte a laser. Também conseguiram recursos por meio de dois projetos de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) da FAPESP, no valor total de R$ 610 mil, e de um projeto de Subvenção Econômica da Finep, do Ministério da Ciência e Tecnologia, da ordem de R$ 530 mil. Em função da limitação espacial das instalações da Innovatech no Cietec – ela está acomodada em um conjunto de apenas 50 metros quadrados –, Morato e Cunha planejam transferir a empresa para Goiânia no próximo ano. “Dessa forma ficaremos mais perto da linha de produção da nossa parceira, a Scitech, o que deverá reduzir os custos de produção”, afirma Morato. “Vamos deixar no Cietec apenas uma unidade de pesquisa e desenvolvimento para testar novos desenhos, tamanhos e ligas metálicas.”
Produção minuciosa
O processo produtivo do Cronus é minucioso e dividido em várias etapas. Tudo começa com o corte a laser do tubo metálico feito da liga de cromo e cobalto para formação da malha característica do stent. Esse tubo, de 1,6 mm ou 1,8 mm de diâmetro, é submetido a um feixe de laser controlado por um equipamento dotado da técnica conhecida como Comando Numérico Computadorizado (CNC), que faz a usinagem controlada da peça metálica de acordo com um molde digital. Essa máquina gera um movimento circular e de translação do tubo, conferindo o formato final do stent, similar a uma mola. Ao sair do aparelho, a peça, já com sua aparência definitiva, passa por uma decapagem para retirada da oxidação superficial surgida durante o corte a laser. A decapagem é executada por meio de um banho ácido. Em seguida, o stent sofre um tratamento térmico de alto vácuo para alívio das tensões e ajuste do tamanho dos grãos da liga. Com isso, ele adquire características mecânicas apropriadas, como flexibilidade e expansibilidade. A eficácia do tratamento térmico é verificada com auxílio de microscopia eletrônica, que possibilita a análise da morfologia e estrutura dostent.

O início do desenvolvimento do Cronus ficou a cargo da LaserTools, empresa criada em 1998, que também pertence a Morato e mais um sócio, especializada no processamento de materiais por meio de lasers. Para levar o projeto do
 stent à frente, eles criaram a Innovatech em 2004 em parceria com o InCor. Os pesquisadores da instituição ficaram responsáveis pela realização de testes em animais de experimentação (coelhos e porcos) e ensaios clínicos em humanos para comprovar a segurança e eficácia do dispositivo. Primeiro, os stentsforam implantados em artérias de coelhos com calibre similar a uma coronária humana e retirados após 30 dias para avaliação. O passo seguinte foi a colocação dosstents em porcos, que ficaram com o dispositivo implantado por seis meses. “Estudos comparativos feitos pela equipe do InCor entre os stents Cronus e os modelos importados mostraram que os nossos foram mais eficazes”, diz Morato.A etapa posterior consiste de um eletropolimento ou polimento eletroquímico com a finalidade de executar um ajuste dimensional das hastes que formam a malha do stent e deixar a superfície polida. Uma rigorosa inspeção é realizada ao final de cada etapa, bem como ao término do processo. Com auxílio de um aparelho que amplia em dezenas de vezes o tamanho do stent, os técnicos da Innovatech promovem uma avaliação dimensional de cada peça certificando-se que estão no tamanho desejado. Finalmente, o stent é esterilizado e enviado para a Scitech, em Goiânia, para finalização da montagem do cateter-balão. Em seguida, está pronto para ser implantado ou recoberto por uma camada do fármaco antirreestenose.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Energia Fará Complexo de Geração de Energia Solar e Eólica .

 Renova Energia, empresa de geração de energia renovável do grupo Cemig , irá construir o primeiro complexo híbrido de energias solar e eólica do Brasil com energia que será destinada ao mercado livre . O projeto, a ser localizado na região de Caetité, na Bahia, terá 26,4 megawatts (MW) de potência instalada, sendo 21,6 MW de eólica e 4,8 MW picos de energia solar fotovoltaica, com capacidade de geração de 12 MW médios, energia equivalente ao consumo de uma cidade com 130 mil pessoas.As obras terão início ainda neste ano e a duração prevista é de 12 meses para o parque solar e 18 meses para o complexo eólico.A Renova conseguiu financiamento de até 108 milhões de reais com a Finep (agência de fomento à inovação vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação). O empreendimento foi enquadrado pela Finep na linha "Inovação Pioneira" que conta com taxa de juros de 3,5 ao ano ao ano e prazo de amortização de dez anos (incluindo a carência). Energia eólica

quarta-feira, 26 de março de 2014

Eficiência Energética e Conservação de Energia:


Por definição, a eficiência energética consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização. A promoção da eficiência energética abrange a otimização das transformações, do transporte e do uso dos recursos energéticos, desde suas fontes primárias até seu aproveitamento. Adotam-se, como pressupostos básicos, a manutenção das condições de conforto, de segurança e de produtividade dos usuários, contribuindo, adicionalmente, para a melhoria da qualidade dos serviços de energia e para a mitigação dos impactos ambientais.


leia mais em :http://www.mma.gov.br/clima/energia/eficiencia-energetica

terça-feira, 25 de março de 2014

Responsabilidade social e ambiental - um investimento empresarial



A responsabilidade social constitui-se em ações transformadoras financiadas e desenvolvidas pelas entidades empresariais como forma de promover a inserção social, bem como de intervenção direta da empresa no contexto socioeconômico, visando auxiliar na solução de problemas sociais.

A empresa socialmente responsável não é a que cumpre somente as obrigações legais, mas a que desenvolve ações efetivas à sociedade, seja através da melhoria das condições de trabalho dos próprios empregados, seja de respeitar e atuar com ética perante os colaboradores. A responsabilidade social envolve práticas que transcendem o mero zelo pelo capital humano, o respeito pelo meio ambiente e pela comunidade, enquanto consumidora, requer atitude efetiva de envolvimento da empresa com as questões sociais, visando alcançar melhorias. 
A Responsabilidade Social Empresarial consiste num conjunto de iniciativas por meio das quais as empresas buscam - voluntariamente - integrar considerações de natureza ética, social e ambiental às suas interações com clientes, colaboradores, fornecedores, concorrentes, acionistas, governos e comunidades - as chamadas "partes interessadas" - visando ao desenvolvimento de negócios sustentáveis

Quer ler mais?   http://www.mtcassessoria.com.br/artigo_responsabilidade_social_ambiental.htm

segunda-feira, 24 de março de 2014

Automação e Controle Ambiental




Em tempos de aquecimento global, a automação entra para o dia-a-dia das indústrias com o propósito de gerenciar eficientemente as condições ambientais, seja pelo controle do uso de produtos químicos agressivos ao ambiente, monitoramento de gases lançados na atmosfera, utilização dos recursos energéticos e maior eficiência nas linhas de produção, reduzindo o descarte e o desperdício de matéria prima.

O setor industrial é responsável por boa parte das emissões globais de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. É também um dos que mais utiliza recursos naturais nos seus processos, além de empregar substâncias perigosas e não recicláveis no seu ciclo produtivo. A diversidade tecnológica da automação permite seu uso em soluções ambientais para controlar a qualidade da água, no tratamento de efluentes domésticos e industriais, na manutenção da qualidade do ar, viabilizar o destino final aos resíduos sólidos, entre outros. A automação pode proporcionar mudanças nesses processos e melhorar o desempenho das empresas sob o ponto de vista do meio ambiente, seja na aquisição de dados, no controle e supervisão de sistemas de água, telemetria, gás, energia, iluminação, ar condicionado, etc., sempre seguindo especificações e padrões definidos por órgãos internacionais. Tais mudanças permitem racionalizar o consumo de energia, de matérias primas e outros recursos a fim de minimizar os impactos da poluição ambiental e, consequentemente, o efeito estufa e o aquecimento global.


Acompanhamos atualmente o desenvolvimento de um novo segmento da automação, preocupado com o meio ambiente, onde os parâmetros de desempenho dos sistemas que dão suporte e/ou asseguram o conforto ambiental, aliados aos aspectos de gestão unificada e o funcionamento das infra-estruturas de serviços demonstram preocupação com a questão ambiental e representam as novas premissas de sucesso destes sistemas.
Um movimento abrangendo a integração de novos processos e tecnologia de ponta faz surgir novas técnicas de automação que podem resultar em sistemas mais eficientes e que irão refletir na melhoria da qualidade do meio ambiente. Essa integração converge para o alinhamento de interesses do negócio e interesses ambientais ressaltando em um ponto importante: os negócios proporcionados pela automação agora são bons negócios.
Integrar modernos sistemas de monitoração e gerenciamento ambiental aos processos existentes torna-se a chave e a ênfase na abordagem que vem permitindo às empresas produtividade e lucratividade crescente através da economia de energia, matérias primas, mão-de-obra e com a própria redução do custo ambiental ligado a sua atividade.

sexta-feira, 21 de março de 2014



Energia Limpa no Brasil






Recentemente vemos o crise das hidrelétricas em São Paulo, e existe a possibilidade de que seja necessário racionar energia. O Brasil tem grande capacidade para gerar energia limpa, mas falta políticas de investimentos e infraestrutura. Uma das possibilidades de utilizar-se de novas fontes de energia é aproveitar o potencial eólico. Em 2005 foram registrados 27 MW (Megawatts) utilizando este método, e em 2012 foram 2,5 mil MW (Megawatts). Embora o país tenha dado um salto na capacidade eólica instalada ainda tem muito a crescer.

Além de ser benéfico ao meio-ambiente, a criação de um novo setor na produção de energia pode gerar mais empregos, como no caso do Piauí que é referência em energia eólica no país, e vai gerar mais de 3.000 posto de trabalho na região.

A instalação de parques eólicos pode trazer movimentação econômica, preservar recursos naturais e expandir as possibilidades de fornecimento de energia no Brasil.





Para mais informações acesse:

http://energiarenovavel.org/index.php?option=com_content&task=view&id=725&Itemid=310

http://energiarenovavel.org/index.php?option=com_content&task=view&id=725&Itemid=310

http://energiarenovavel.org/index.php?option=com_content&task=view&id=722&Itemid=310

http://www.capitalteresina.com.br/noticias/piaui/encontro-apresenta-oportunidades-de-negocio-do-setor-eolico-do-pi-6238.html

http://www.clicapiaui.com/geral/87968/empresa-traz-gerador-de-energia-eolica-ao-piaui.html

quinta-feira, 20 de março de 2014

Projetos de eficiência energética em iluminação pública!!!!!

COMO EXEMPLO DE SUCESSO DE PROJETO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, MOSTRAREMOS INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO QUE ,VEM SENDO REALIZADO ENTRE A CONCESSIONÁRIA CELTINS, O GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS E O PROCEL RELUZ .
– EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA. OS 139 MUNICÍPIOS TOCANTINENSES 
ESTÃO RECEBENDO MELHORIAS NO SEU PARQUE DE IP. UM PROJETO QUE TRARÁ GRANDE RETORNO AOS COFRES MUNICIPAIS.
(PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO DA ENERGIA 
ELÉTRICA), AUXILIANDO MUNICÍPIOS NA GESTÃO E NO PLANEJAMENTO DE SEU CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA.

Apresentamos a seguir parte de um dos artigos sobre Iluminação Pública publicados pelo Engenheiro Eletricista
Luciano Haas Rosito, Coordenador do Ceip-Centro de Excelência em Iluminação Pública e da Área de Iluminação do
LABELO/ Puc-RS, sobre projetos de eficiência energética em iluminação pública, seus benefícios e características.
Obviamente, um projeto de eficiência energética em Ip não deve considerar só a troca de equipamentos, mas também
cálculos e medições para se avaliar a melhor disposição de postes, seus efeitos de iluminância, entre muitos outros
aspectos. Contudo, prefeituras interessadas em melhorar seu consumo de energia elétrica podem, em um primeiro
passo, decidir pela troca dos seus equipamentos existentes por outros mais eficientes. Em muitos casos, expressivos
resultados de economia podem ser obtidos somente com essa ação.
Veja a seguir as dicas do Engenheiro Rosito referentes à equipamentos de Ip e projetos de eficiência energética:


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 

⇒ Lâmpadas – A alta eficiência das lâmpadas a vapor de sódio e a
excelente reprodução de cores das lâmpadas a vapor metálico
são fundamentais para a modernização dos sistemas de Ip. A vida
mediana superior das lâmpadas a vapor de sódio mais modernas
também ajudam a reduzir o tempo médio de retorno dos projetos.
⇒ Reatores – A substituição do reator é a oportunidade de melhorar
ainda mais a eficiência com um equipamento de perdas elétricas
reduzidas e alto fator de potência. Os ganhos energéticos pagam
o valor do equipamento ao longo do tempo e sua durabilidade
reduz o índice de manutenções.
⇒ Luminárias – Uma luminária eficiente pode proporcionar ganhos
de 25% a 35%, somente pelo aumento do rendimento. A redução
da necessidade de manutenção de uma luminária fechada, a
utilização de equipamentos incorporados à luminária de alta
durabilidade e a facilidade da manutenção dos equipamentos
novos são outros benefícios em potencial.
⇒ Relés fotoelétricos – O benefício da substituição dos relés
fotoelétricos muitas vezes não é quantificado. Os relés com
tecnologia antiga, quando desgastados, tendem a manter a
lâmpada acesa durante mais tempo que quando novos. Os mais
modernos têm maior sensibilidade e eficiência.
⇒ Braços – A troca do braço de sustentação das luminárias é a
oportunidade de correção de distorções ocorridas anteriormente
na instalação dos equipamentos antigos com braços inadequados
para os tipos de vias. Além disso, deve-se considerar o aspecto
de segurança com braços robustos, duráveis e design moderno,
visando valorizar visualmente a cidade mesmo quando a
iluminação pública não está atuando.
⇒ Conexões – Um dos grandes problemas de falhas nas redes de
iluminação pública são as conexões. Com a execução dos projetos
de eficiência energética, todas as conexões podem ser substituídas
ou revisadas, reduzindo a quantidade de manutenções.
⇒ Recadastramento – Juntamente com a execução do projeto é
realizado o recadastramento dos pontos de iluminação pública.
O planejamento prévio deste recadastramento e a implantação
de um sistema de gestão de iluminação pública é uma excelente
solução para obter mais um benefício após a eficientização.
Muitas prefeituras e concessionárias também optam pelo
georreferenciamento dos pontos, que pode ser realizado neste
momento.
SUBSTITUIÇÕES DE LÂMPADAS EM PROJETOS DE EFICIÊNCIA 
ENERGÉTICA EM IP
Os projetos de melhoria, visando ao aumento da efi ciência
energética, são os mais difundidos e mais solicitados para a
implantação. Com o objetivo de manter ou aumentar o fl uxo
luminoso existente no sistema de IP, com a menor potência
possível, além de facilitar o entendimento e padronizar
as substituições, foi criada uma tabela com sugestões
de substituição para a lâmpada existente e a respectiva
alternativa de lâmpada eficiente, conforme observado a
seguir.
Outras substituições são possíveis desde que haja ganhos na
redução da potência e consequente redução do consumo de
energia elétrica, bem como atendimento aos índices mínimos
estabelecidos pela norma ABNT NBR 5101 – Iluminação
Pública.



file:///C:/Users/glauc/Downloads/Boletim%20Procel%20GEM%207%20-%20Agosto%20de%202011%20(1).pdf

quarta-feira, 19 de março de 2014

Projetos de eficiência energética impactam em redução do custo operacional na indústria

 Por definição, eficiência energética é a relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização. Mas o que isso representa na prática? Uma alternativa real de preservação de investimentos e ganhos em curto prazo. Na Indústria de Móveis Henn, a aplicação de uma solução para Filtro de Mangas, fornecida pela WEG, resultou em redução de 194.922 kWh/ano, permitindo um payback de seis meses. Para a WEG, “eficiência energética” é sinônimo de “Redução do Custo Operacional”, já que as despesas com energia elétrica representem cerca de 4% do custo direto de produção, sendo a força motriz responsável por 70% de todo o consumo dessa energia na indústria.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima um potencial de economia de energia, só em força motriz, de 12%. “As oportunidades estão ligadas à substituição de motores, automatização de sistemas, adequação da potência e à definição de critérios para recuperação ou substituição de motores”, afirma Leandro Ávila, coordenador do CNEE. Com o CNEE, a companhia passa a entregar a solução completa para o cliente, em formato turnkey, com instalação e avaliação dos resultados segundo Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance (PIMVP). A medição do consumo é realizada antes e depois da aplicação para assegurar os resultados mensurados.


Informe-se mais...  http://www.weg.net/br/Media-Center/Noticias/Produtos-e-Solucoes/Projetos-de-eficiencia-energetica-impactam-em-reducao-do-custo-operacional-na-industria

terça-feira, 18 de março de 2014

Água na Terra

Everglades Park swamp.JPG

O oceano  é um grande corpo de água salina e um componente da hidrosfera. Aproximadamente 71% da superfície da Terra (uma área de 361 milhões de quilômetros quadrados) é coberta pelo oceano,  que é geralmente dividido em vários oceanos principais e mares menores. Mais da metade dessa área está numa profundidade maior que três mil metros. A salinidade oceânica média é por volta de 35 partes por milhar (3,5%), e praticamente toda a água do mar tem uma salinidade de 30 a 38 ppt. Apesar de geralmente reconhecidos como vários oceanos 'separados', essas águas formam um corpo global interconectado de água salina por vezes chamado de oceano global Esse conceito de oceano global como um corpo contínuo de água com um intercâmbio relativamente livre entre suas partes é de fundamental importância para a oceanografia. As principais divisões oceânicas são definidas em parte pelos continentes, vários arquipélagos, e outros critérios: essas divisões são (em ordem decrescente de tamanho) o oceano pacifico, o oceano atlântico , o oceano indico , o oceano antártico  e o oceano ártico .


http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente

segunda-feira, 17 de março de 2014

Energia apartir do esgoto

Como já foi dito neste blog, e ainda será repetido diversas vezes, um dos  piores problema que enfrentamos é a poluição.

O que fazer com tanto lixo, com tantos gases tóxicos e nocivos ao meio ambiente? O que fazer com esgoto que é despejado em nossos rios.
Para a última pergunta, já há estudos no Brasil para que o esgoto seja fonte de energia conforme matéria abaixo: 

"Será possível? Gerar energia elétrica a partir do esgoto doméstico? ? o que está fazendo projeto desenvolvido pelo CENBIO (Centro Nacional de Referência em Biomassa), do IEE (Instituto de Eletrotécnica e Energia) da USP (Universidade de São Paulo). O sistema, instalado no CTH (Centro Tecnológico de Hidráulica) da universidade, está transformando parte do esgoto produzido no CRUSP (Conjunto Residencial da USP) e no restaurante central da Universidade, em energia elétrica.
O sistema foi apresentado oficialmente em julho de 2005, ao término do projeto. Também foi tema de mestrado da engenheira química Vanessa Pecora e de trabalho de conclusão de curso do engenheiro mecânico Fernando Castro de Abreu, ambos pesquisadores do CENBIO. A partir do biogás obtido no tratamento do esgoto, o equipamento é capaz de gerar cerca de 14 quilowatt-hora (kWh) de energia, relativo à captação aproximada de 72 metros cúbicos (m3) diários do esgoto doméstico do CRUSP e do restaurante, produzido por cerca de 500 pessoas.
O sistema de tratamento do esgoto utilizando um biodigestor modelo Reator Anãróbico de Fluxo Ascendente, mais conhecido como RAFA já estava instalado no CTH. O trabalho do CENBIO foi captar, purificar e armazenar o biogás em um gasômetro, que possui 10 m3 de volume útil, e transformar esse gás em energia elétrica. Segundo Castro de Abreu, ao todo, foram mais de três anos de pesquisas e instalação dos equipamentos.
Sistema viável
A pesquisa explica, porém, que o equipamento do CTH não pode ser utilizado em escala comercial. Segundo ela, eles conseguiram provar que a transformação do biogás em energia é possível. Para usá-lo em escala comercial, no entanto, o sistema teria de ser mais amplo. No município de Barueri, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), chegou a implantar um sistema semelhante.
A engenheira química destaca o baixo custo do gás combustível. "Trata-se de um gás que é normalmente desprezado ou é emitido diretamente na atmosfera, agravando o impacto ambiental", avalia. A captação obtém cerca de 3m3 de esgoto por hora. Após as etapas de filtragem em que são retirados sólidos, materiais oleosos e graxas dos dejetos, o esgoto é encaminhado para o biodigestor (RAFA) que opera sem a presença de oxigênio. O RAFA tem seis metros de altura e comporta um volume de 25 m3 de esgoto. "Os materiais sólidos, oleosos e graxas são encaminhados a um sistema de compostagem", explica Vanessa.
Após um tempo denominado TRH (Tempo de Retenção Hidráulica) de cerca de 8 horas, o biogás obtido do tratamento anãróbio do esgoto é captado na parte superior do biodigestor e encaminhado ao sistema de purificação, onde ocorre a remoção de umidade e do ácido sulfídrico (H2S). Em seguida, o biogás é armazenado no gasômetro e utilizado como combustível no grupo gerador. "A capacidade do gerador é de produzir até 14 kWh. Nosso sistema atinge, no momento, 2,4 kWh", diz a engenheira. Um painel composto por lâmpadas e resistências, instalado ao lado do gerador, mostra os resultados da energia gerada pelo sistema. Segundo Vanessa, a idéia é dar continuidade às pesquisas e tentar buscar recursos junto a instituições financiadoras para aperfeiçoamento do projeto.
Com informações da USP

Fonte: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2006/11/28/428475/esgoto-vira-energia-eletrica.html

Há também outros estudos e projetos paralelos em diversos outros lugares no mundo, que seguem a mesma linha de raciocínio. Vejam a reportagem a seguir:


 

"Washington  - Cientistas americanos podem ter descoberto uma nova forma de produzir energia limpa a partir da águas suja, segundo um novo estudo publicado esta segunda-feira.
Engenheiros desenvolveram um método mais eficiente que consiste em utilizar micróbios para obter eletricidade a partir da água residual.
Eles esperam que esta técnica possa ser usada em usinas de tratamento de esgoto para neutralizar os poluentes orgânicos em "zonas mortas" de lagos e mares onde o desague de fertilizantes exaure o oxigênio, sufocando a vida marinha.
Por enquanto, a equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford começou a trabalhar em pequena escala, com um protótipo do tamanho de uma pilha D, que consiste em dois eletrodos - um positivo e um negativo - mergulhado em uma garrafa de água residual, cheio de bactérias.
À medida que as bactérias consumiram a matéria orgânica, os micróbios se concentraram em torno do eletrodo negativo, expulsando os elétrons, que foram capturados, por sua vez, pelo eletrodo positivo.
"Chamamos isto de pesca de elétrons", explicou o engenheiro ambiental Craig Criddle, um dos principais autores do estudo, publicado na edição desta semana do periódico Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS).
"É possível ver que os micróbios constroem nanofios para descarregar o excesso de elétrons", acrescentou Criddle.
Os cientistas há muito conhecem estes micróbios, denominados de exoeletrogênicos, que vivem em ambientes sem ar (anaeróbicos) e que são capazes de "respirar" óxidos de minerais no lugar de oxigênio para gerar energia.
Ao longo dos últimos 12 anos, alguns grupos de pesquisa testaram abordagens diferentes para transformar estes micróbios em biogeradores, mas se mostrou difícil aproveitar a eficiência energética.
Segundo os cientistas, seu novo modelo é simples, porém eficiente, e consegue aproveitar cerca de 30% da energia potencial das águas residuais, aproximadamente a mesma taxa de painéis solares disponíveis comercialmente.
Eles admitiram existir menos energia potencial disponível nas águas residuais do que nos raios solares, mas afirmaram que o processo tem um benefício adicional: limpar a água. Isto significa que pode ser usado para compensar parte da energia utilizada atualmente para tratar o esgoto." 
Fonte:http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/2013/09/cientistas-obtem-energia-a-partir-do-esgoto.shtml

Em resumo isso mostra que ainda há esperanças, basta haver mais investimentos no setor, e empenho dos profissionais da área. 

É a extrema falta de interesse dos governantes e do setor industrial para financiamentos e incentivo, o real problema enfrentado na atualidade. 


sexta-feira, 14 de março de 2014

A Civilização do Lixo e Ecologia Urbana

Estudos indicam que em todo o planeta são produzidos aproximadamente 35 bilhões de toneladas de lixo anualmente. O problema é imensurável e já é considerado catastrófico.
Os municípios coletam em media 1,5 bilhões de toneladas de refugos. Essa quantidade supera a produção mundial de aço que é algo próximo a 01 bilhão de toneladas. Eles também dispensam em torno de 02 bilhões de toneladas de dejetos, o que é 20% superior a produção mundial de cereais.
Esses números retratam bem a crise sócia ambiental criada pela sociedade contemporânea que passou a ser conhecida como a civilização do lixo.


A Civilização do Lixo e Ecologia Urbana

O conceito civilização do lixo surgiu na década de 60 nos países industrializados. Na época pequenos grupos agiam isoladamente e suas ações eram ignoradas pela mídia e pelos governantes.
A grande produção de dejetos fez com surgissem os métodos de reciclagem e também a criação de produtos biodegradáveis. A adoção das seguintes normas: repensar, reduzir, reutilizar e reciclar, na ordem estabelecida é a fórmula ideal para mitigar os danos causados ao meio ambiente.
Repensar significa encontrar meios de reduzir o descarte de dejetos, aplicando técnicas de reciclagem. Reduzir é controlar e também evitar o consumismo desnecessário. Reutilizar ou reaproveitar objetos de forma racional evitando que os mesmos sejam dispensados. Reciclar todo o tipo de matéria que possa ser reutilizável. Logo, o conjunto dessas ações tende a minimizar o impacto ambiental gerando o desenvolvimento sustentável.
Ao longo dos anos a conscientização popular fortaleceu os movimentos ambientalistas que passaram a pressionar os governantes reivindicando a criação de normas e leis que visavam à proteção e a preservação ambiental.

E com a aceleração do desenvolvimento urbano e o aumento na produção de bens de consumo surge um novo conceito a ecologia urbana. A ideia básica é que não basta preservar matas e rios, mas também é necessário adotar medidas, que visam melhorar a qualidade de vida da chamada civilização urbana.